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Carnaval: Observatório registrará casos de racismo ou violência


Olhar atentamente, registrar e encaminhar casos de racismo, discriminação, violência contra a mulher ou ao público LGBT serão as atuações realizadas durante a festa de Momo pelo Observatório da Discriminação Racial, LGBT e Violência contra a Mulher. No Campo Grande, haverá um posto central e haverá ainda mais seis mirantes distribuídos no Circuito Osmar (Centro) e outros três, no Circuito Dodô (Barra/Ondina). A ação é uma iniciativa da Secretaria Municipal da Reparação (Semur).

As estruturas estarão em locais estratégicos, com o intuito de cerca de 160 agentes que atuarão como observadores possam ter um campo de visão ampliado. Além de contarem com material adequado para os registros de casos de violação dos Direitos Humanos, com foco nas minorias, e de desrespeito ao Estatuto do Carnaval e à Lei Antibaixaria.

Na edição do Carnaval 2019 haverá três delegacias especializadas da Polícia Civil para atuar durante os festejos. Duas delas especificamente para os casos de violência contra a mulher e a outra, para atender casos de racismo e LGBTfobia.

“O Observatório é um programa que propõe políticas públicas para que possamos fazer um carnaval mais acolhedor sem violação de direitos, uma festa em que as pessoas possam se divertir sem se preocupar com a sua situação de cor ou gênero. Os esforços são para que tenhamos um ambiente sem algum tipo de preconceito, discriminação, um ambiente para a folia e alegria”, disse o Coordenador do Observatório, Leomar Borges.