PGMS e PCRI promovem roda de conversa sobre Racismo e Empreendedorismo Negro
Em comemoração ao Dia da Consciência Negra, celebrado no mês de novembro, na tarde desta quinta-feira (27), servidores, colaboradores e estagiários da Procuradoria Geral do Município do Salvador (PGMS) participaram da Roda de Conversa sobre Racismo Institucional e Empreendedorismo Negro na Atualidade. A ação foi promovida pela PGMS em parceria com a Secretaria Municipal da Reparação (SEMUR) e faz parte do Programa de Combate ao Racismo Institucional (PCRI), implementado pela Prefeitura Municipal do Salvador.
Paulo Pinheiro, coordenador administrativo da PGMS abriu a roda de conversa e apresentou os convidados: o subcoordenador de Promoção de Ações Afirmativas e da Identidade Étnica e Cultural, Alisson Sodré, o Procurador do Município e integrante do Comitê Técnico de Combate ao Racismo Institucional, Dr. Felipe Santiago Filho, a publicitária e fundadora da Merc’Afro, Luciane Reis e o estudante que desenvolve um Projeto de Pesquisa sobre Empreendedorismo e Inovação Aberta, Bruno Cupertino.
De maneira didática, Luciane Reis abordou temas como escambo e o surgimento do dinheiro, percepção do racismo institucional, educação financeira e a vivência em políticas públicas. Na ocasião, os ouvintes foram convidados por Luciane a refletir sobre a situação atual, a partir da compreensão do passado, como a história econômica do Brasil desde a época da escravidão.
Na roda de conversa, os convidados Alisson Sodré e Bruno Cupertino citaram exemplos sobre empreendedores que buscaram uma alternativa paralela através de aplicativos de transporte para circular dentro da própria comunidade.
Bruno Cupertino enfatizou que é necessário a valorização da mercadoria ou serviço do empreendedor que está em fase inicial e reafirmou a importância de trazer esses temas para uma roda de conversa. “Debater sobre racismo institucional juntamente com empreendedorismo negro é fundamental para trazer à tona possibilidades de idealização de novos meios, quebra de barreiras, mudança cultural e ambiental dos nichos econômicos”, disse o estudante.